Thursday, November 1, 2007

Lésbica, Lésbicas Famosas

Homofobia é um termo moderno utilizado universalmente para descrever um mal social que afeta muito todas as pessoas de Minoria Sexual, inclusive as lésbicas. Literalmente, o termo significa medo de homossexuais. Este medo freqüentemente se traduz em agressividade verbal ou até mesmo física em alguns casos. Portanto, a homofobia, assim como o racismo, são comportamentos anti-sociais indesejáveis no que toca o bem geral de uma nação.

De acordo com estudos conduzidos por mais de dez anos pelo antropólogo prof. Luiz Mott, fundador de uma das mais antigas organizações em defesa dos direitos das pessoas homossexuais, o Grupo Gay da Bahia, a cada dois ou três dias uma pessoa gay é brutalmente assassinada no Brasil.

Levando-se em conta estes fatos trágicos, vale esclarecer que a homossexualidade não é proibida no Brasil desde a primeira parte dos anos 1800s quando a Santa Inquisição católica foi oficialmente eliminada do Brasil. A discriminação de lésbicas e outras pessoas de Minoria Sexual é absolutamente proibida de acordo com a lei. A própria Carta Magna do Brasil, a Constituição Federal do Brasil, reza explicitamente que todos deverão ser tratados com isonomia perante a lei sem que se faça acepção de pessoas por qualquer motivo ou razão.

Com relação ao feminismo e reforçado pelo feminismo radical, o separatismo lésbico tornou-se popular: grupos de mulheres lésbicas passaram a conviver juntas em comunidades. Algumas lésbicas perceberam que esse tipo de sociedade era libertador; mas algumas outras tiveram problemas com estereótipos criados e reforçados nas comunidades, e acabaram por abandoná-las.

Lesbianismo e feminismo free

O termo lésbica originalmente referia-se somente às habitantes da ilha de Lesbos, na Grécia. Na antigüidade, entre os séculos VI e VII a.C., morava naquela ilha a poetisa Safo, admirada por seus poemas sobre amor e beleza, em sua maioria dirigidos às mulheres. Por esta razão, o relacionamento amoroso entre mulheres passou a ser conhecido como lesbianismo ou safismo.

Muitos termos foram usados para descrever o amor entre mulheres nos últimos dois séculos, entre os quais: amor lesbicus, urningismo, safismo, tribadismo, e outros.

Existem ainda uma segunda classe de termos, ou seja, aqueles que são pejorativos e comumente utilizados no vernáculo popular, como sapatão que é muito itilizado no Brasil, bolacha, etc. Mas a sociedade brasileira está passando por uma grande transformação e, assim, mais consciente dos direitos das pessoas pertencentes a grupos sociais minoritários. Em conseqüência disso o próprio idioma está mudando para refletir estes novos conceitos em relação aos Direitos Humanos dessas pessoas.

Apesar dessas mudanças dramáticas que estão ocorrendo no Brasil, ao se discutir o lesbianismo moderno do país, deve-se manter em mente o fato de que as lésbicas, tal como outros grupos de Minoria Sexual, ainda são alvo de muita discriminação na atualidade. Esta discriminação geralmente começa no próprio lar, depois estende-se à escola e, subseqüentemente, ao trabalho.
Riza-i Abbasi: Duas lésbicas
Riza-i Abbasi: Duas lésbicas

No entanto, na entrada do novo milênio, algumas grandes empresas passaram a conceder os mesmos benefícios aos seus funcionários que vivem em relações estáveis com uma pessoa do mesmo sexo (i.e. casais gays e lésbicos).

Certos orgãos governamentais também estão fazendo o mesmo. Por exemplo, uma cidadã brasileira lésbica que estabelecer relação estável com uma mulher estrangeira tem direito (desde 2004) a um visto de residência (temporário ou permanente, dependendo de suas necessidades) no Brasil. O mesmo é válido para casais binacionais de homens.

Nota-se que essa conquista do Movimento Homossexual Brasileiro é cobiçada por pessoas gays da maioria dos países. A lista dos países que oferecem este benefício aos seus cidadãos homossexuais está aumentando lentamente. Tipicamente são os países mais desenvolvidos que reconhecem casais gays em termos de direitos de imigração (i.e. Canadá, Holanda, Bélgica, Dinamarca, Alemanha, Suécia, Noruega, França, entre outros). Portanto, nesta área, o Brasil verdadeiramente é um país pioneiro.

É preciso salientar que qualquer mulher pode ser lésbica, não importando a sua aparência, comportamento, status social, lugar de origem, estado civil, raça, profissão, religião ou religiosidade, etc... Nem todas as lésbicas têm uma certa 'aparência' e 'comportamento', conforme dita o estereótipo popular. Se é verdade que nem toda lésbica se comporta de maneira um pouco ou muito masculinizada, também é verdade que nem toda mulher que atua em profissões tipicamente praticadas por homens, ou em cargos de liderança, etc. se trate de uma mulher lésbica.